sexta-feira, 20 de março de 2009
Bico na porta e tapa na cara : Pixar abre Festival de Cannes!
A mexerica hoje está frenéééética, minha gente!
Como o título já deixa bem claro, o longametragem animado "Up", produzido pela Disney/Pixar, será o filme de abertura do 62º Festival de Cannes (confira aqui). Para os desinformados o evento é um dos mais importantes da sétima arte (cinema), realizado anualmente em Cannes, França.
É a primeira vez que uma animação terá a honra de abrir o festival (até então animações eram exibidas apenas em mostras paralelas ou competitivas). Tal acontecimento finalmente demonstra o enorme reconhecimento desta mídia na história cinematográfica (ao mesmo tempo em que demonstra mais uma vez que o estúdio fundado pelo titio Steve Jobs tem realmente colhões de aço).
As animações que já tiveram destaque ao participarem oficialmente em Cannes foram Dumbo (1947), O Planeta Fantástico (1973), Fritz the Cat (1974), Shrek (2001), As bicicletas de Belleville (2003), Shrek 2 (2004), Os Sem-Floresta (2006), Kung-Fu Panda (2008) e A Valsa com Bashir (2008).
Up (como provavelmente ficará o título do filme por aqui – talvez com algum complemento) conta a história de Carl Fredricksen, um velhinho resmungão cansado da mesmice de sua cidade e que um belo dia resolve amarrar sua casa a um monte de balões para uma viagem rumo ao incerto. Mas, o pobre coitado acaba contando com a presença de um tripulante indesejado, Russell, um escoteiro gordinho muito do pentelho.
O novo filme da Pixar dirigido Pete Docter (Monstros S.A) estréia mudialmente dia 29 de maio, com exceção de Cannes que exibirá o dito cujo dia 13 do mesmo mês. A seguir o primeiro trailer do longa:
Recado dado, cambada! Fui!
NOTA: O título no Brasil será "Up - Uma aventuras nas alturas." - fonte: Fernando Brandi (comentário)
terça-feira, 3 de março de 2009
Mishirika em Cena - Coraline e o Mundo Secreto
Definitivamente não há nada melhor do que ir ao cinema e voltar pra casa com aquele sorrisão de satisfação estampado nos cornos! E é assim que você vai sair da sala caso resolva assistir Coraline e o Mundo Secreto. Com certeza é uma daquelas animações 100% redondinhas! E o mais importante: Foi totalmente feito em stop-motion (técnica de animação em que consiste filmar bonecos articulados quadro-a-quadro). Realmente um sopro de ar fresco muitíssimo bem vindo em uma era de animações digitais (lembrando aos cidadãos de que não tenho absolutamente nada contra animações em CGI, contanto que sejam bem escritas e graficamente bem resolvidas).
O responsável por esta obra-prima é ninguém menos do que Henry Selick, diretor de mão cheia responsável por clássicos como O estranho Mundo de Jack (1993 - criado e produzido por Tim Burton) e James e o Pêssego Gigante (1996), além de ter sido pupilo de Jules Engel (1906-2003), um dos maiores gênios da animação experimental.
Coraline e o Mundo Secreto foi um filme inspirado no livro homônimo escrito por uma das mais célebres mentes criativas dos Quadrinhos, Neil Gaiman (dãã, Sandman,cacete!); oferecendo ao espectador um universo de extrema
sensibilidade, este caracterizado por uma linguagem visual rica em cores vibrantes e detalhes absurdos (o sortudo que, como eu, puder assistir o filme em um Cinema 3D, vai realmente ficar boquiaberto com a profundidade acentuada pelos cenários e bonecos de stop-motion; você praticamente fica "cara-a-cara" com eles). Os movimentos dos bonecos são extermamente graciosos, com um timing (tempo de ação de um personagem ou objeto em cena) delicioso de ser visto e actings (linguagem corporal dos personagens) tão bem elaborados que fazem com que a pentelha Coraline e sua trupe tenham uma dose extra de carisma na telona.
Outra coisa que adorei ao assistir esse "filme-família" foi o fato de terem reservado ao público momentos extremamente sombrios, como toda boa obra infantojuvenil deveria ainda ser. Ver aquela criançada toda se borrando perante uma cena macabra momentos após terem se escangalhado de rir, não tem preço!!! Infelizmente na era do "politicamente insuportável (correto)" é cada vez mais raro haver espaço para coisas desse tipo. Já se foi o tempo em que filmes pra gurizada tinham doses de drama,suspense e ação pincelados, como é o caso de alguns clássicos "Sessão da Tarde" como Os Caça-Fantasmas,Os Goonies, Bettlejuice e por aí vai...
Quanto a história, dispensa-se comentários: perfeita! Sério, sem exageros!
Selick adapta majestosamente a literatura de Gaiman sem deixar qualquer ponta solta, mesmo ao decidir criar mais um personagem, Wybie Lovat, para dar mais dinamismo a um dos pontos-chave da história: O passado do sombrio Palácio Cor-de-Rosa.
Eu assisti as 2 versões (original e dublada) e posso afirmar que a versão nacional, mesmo sem as vozes de Dakota Fanning, John Hodgman e Teri Hatcher, não deixa a desejar. Muito pelo contrário: uma animação totalmente dublada por profissionais talentosos,lip sync soberbo e, graças aos céus, sem nenhum "modelo-ator-da-novela-das-oito" assassinando a dinâmica do filme com sua interpretação patética.
Aos puristas que odeiam qualquer coisa dublada por achar "isso-e-aquilo", um recado: vão à merda e assistam sem cu doce,ok?).
Resumo da ópera, cambada: Vão já pro cinema, comprem aquela pipoca torrada dos infernos, melequem seus dedos com aquela manteiga safada e assistam com gosto uma das melhores animações dos últimos tempos!
Fui !!!
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Tangerinas podem ser suicidas mas não azedam !!!
PQP,finalmente!!! Depois de exatos 385 dias (1 ano e 20 dias) o blog mais cítrico da web está de volta!
E mais uma vez, esta besta que vos escreve, se alimenta da doce ilusão de que irá conseguir manter esta joça atualizada com alguma coisa que preste. Vai ser brabo, mas acho que dessa vez vai...
2008, definitivamente não foi um bom ano para mexericas.Término de faculdade, trabalho e minha mudança pra Sampa (que finalmente acontece) quase fizeram com que a intrépida Mishirika Kamikaze virasse um sacolé em boca de velho desdentado.
Ok, águas passadas! Por ora a configuração deste caderinho virtual vai ser meio zoneada mesmo, até porque aos poucos estou tentando fazer com que as propriedades desta joça aqui permitam uma legibilidade mais agradável (mal de designer, confesso...).
Além disso, resolvi mudar alguns conceitos sobre a finalidade deste blog, que agora deixa de ter também a função de sketchbook (isso fica por conta de outro blog) passando a ser exclusivamente um meio de entretimento relativos à Animação (vídeos,biografias,história e se possível algumas dicas) e o que mais for interessante de "mishirikar".
Só espero que alguma alma caridosa ainda manifeste o mínimo interesse em dar uma passada por aqui (ah saudosos tempos em que o google analytics indicava os primeiros sinais positivos de assiduidade... snif...).
Enfim, sejam todos bem vindos!
Falohas:)
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Fadas pra que te quero!
Pois é minha gente! Padrinhos Mágicos, série animada bacaninha, sinônimo de febre tanto na TV aberta como por assinatura, agora chega aos palcos. Isso mesmo que tu leu, rapá! Timmy Tunner e seus padrinhos-fadas desmiolados, Cosmo e Wanda em carne e osso pra pentelhada no Teatro!
A série criada pelo animador Butch Hartman, produzida pela Federator Studios e transmitida pela Disney e Nickelodeon, foi tirada das telinhas pra vida real, por uma iniciativa de produtores mexicanos. A peça deve ser apresentada no Cittibank Hall aqui no Rio e no Credicard Hall em Sampa (é impressão minha ou é questão de pouquíssimo tempo para que todas casas de show tenham nome de bancos e operadoras de telefone? Enfim...).
O espetáculo ao que tudo indica é de boa qualidade, como os detalhes dos padrinhos mágicos de entrarem em cena suspensos por fios bem fininhos (passando assim a mesma idéia do desenho que é a de sempre estarem flutuando), cenários que buscam fidelidade com a série, etc.
Porém, a grande sacada está no elenco, que é estrelado pelos dubladores, que cá pra nós, dão de 1000 nos originais!
Guilherme Briggs (Freakazoid, Dagget,Superman, Babão... ah diacho, é muito personagem pra citar) como Cosmo dá simplesmente um show à parte.
Aliás, o todo o elenco é do cacete, formado por grandes nomes da dublagem, arte da qual sou fã devoto e não é de hoje!
Saiba quem é quem:
TIMMY - Thiago Farias (esse moleque promete)
COSMO - Guilherme Briggs (dispenso comentários)
WANDA - Nair Amorim (a eterna Welma, do Scooby-Doo)
PAI - Jorge Vasconcellos (o Pai sem a voz dele não é nada)
MÃE - Élida Lastorina
CROCKER - Alexandre Moreno (Master Shake do Aquateam - f*da pra car*lho)
VICKY - Miriam Ficher (a super simpática e eterna dubladora da “jodie foster”)
(fonte : blog do Guilherme Briggs)
Já viram como as personagens em sua versão fantasiada ficaram um tanto....eh... estranhos? A questão aqui não é falar da sua confecção (até porque nem tem o que comentar) e sim demonstrar um exemplo prático de como é difícil dar tridimensionalidade a desenhos chapados (bidimensionais ao extremo, conhecidos também como desenhos "flat"). Se bem que já é complicado trabalhar mesmo em 2D com os personagens em questão justamente por serem flat demais ( bom acho melhor deixar essa última assunto pra outro post. voltemos ao assunto).
Personagens assim, têm sérias restrições quanto ao aproveitamento de suas poses. Dentro de um raciocínio de animação para TV, ou seja, Animação-Limitada (conhecida também como Animação Planejada ou Animação de recortes), essa lógica faz-se necessária, uma vez em que este processo se baseia em animar a menor quantidade de quadros possível para agilizar a produção,sempre trabalhando em cima de “recortes” (ou símbolos na nova linguagem vetorial). Sendo assim, há toda uma preocupação estética em não se desenhar personagens em posições que requerem um detalhamento mais elaborado.
É claro que durante a criação, o character designer (desenhista responsável pelo visual dos personagens) estuda os desenhos a fundo, porém dentro deste método de produção só se trabalha com aquelas poses que forem realmente necessárias ao episódio.
Observem:
Dar tridimensionalidade a isso tudo pode acarretar numa certa descaracterização dos personagens, correndo o risco de perder desse modo,sua essência. Boa parte da gag de um personagem está diretamente associada a seu visual. Alguns recursos que valorizam o estilo gráfico dos padrinhos mágicos estão contidos no outline (linha de contorno) acentuado e poses geralmente fixas em 3/4 (que na linguagem de animação é a posição intermediária entre frente e perfil), com personagens de construção ora angulares, ora abaulados.
Esses são os pais do Timmy: A primeira vista, os personagens estão de frente, mas observando bem a relação rosto/tronco, é bem claro que estão sob a perspectiv a de 3/4, um truque comum usado pelos animadores para obter uma leitura visual mais agradável . Veja também os traços angulares nas dobras dos braços e nos rostos em forma de "quina " assim como a geometrização nas mãos. Na linguagem 2d (bidimensional), essa fórmula funciona.
Agora saca só como fica essa linguagem quando é transposta para o universo tridimensional.
Lendo em alguns livros de animação e também artigos publicados em blogs de animadores respeitáveis,pude perceber que o que realmente “pega” na questão dos Padrinhos Mágicos é que seu design possui solidez e volumetria aparentes. Se você quer uma série com estilos semelhantes para comparação, posso citar os Flintstones. Eles possuem suas posições básicas bem resolvidas, tendo assim um legibilidade visual assustadora! Trocando em miúdos: Se fossem modelados em 3D, seriam mais interessantes do que o simpático pentelho do Timmy.
Escolhi essa imagem dos flinstones, por ser apresentada de frente, pose rara de aparecer em seus episódios. Tanto o Fred quanto o Barney possuem toda sua essência (rostos bonachões e abrutalhados). Houve uma preocupação em se dar solidez e volumetria necessárias em qualquer perspectiva. Quer uma prova prática?
Nada mais concreto do que usar um bonequinho colecionável do Fred como exemplo.
Repare que mesmo em 3D, suas características se conservam.
Flinstones pode ter sido concebido em 2D, mas todo seu estudo foi baseado em como seriam se fossem de carne e osso, o que pode dar um leque de opções muito diversificado para os animadores. Isso é um charme que só personagens cartunizados possui.
Mas voltando aos Padrinhos Mágicos, o que dizer sobre o crossover Jimmy vs. Timmy?
Pra quem não sabe, foi um episódio onde Jimmy Newtron (um equivalente do “O Laboratório de Dexter" em 3D) troca de mundo com Timmy e seus padrinhos. A premissa até que é bacaninha, vamos ao que interessa:
Mesmo que Jimmy Newtron tenha características expressivas peculiares, sua conversão ao estilo" chapadão" dos P. Mágicos torna-se mais aceitável. Bem ou mal, o espectador consegue se adaptar, buscando talvez instintivamente alguma semelhança ao Jimmy original através de sua interpretação.
Entretanto...
É bem complicado dizer o mesmo do Timmy em CG, pois por mais que se tente compensar em outros aspectos, o personagem perde tanto de seu apelo visual que acaba por ficar algo totalmente sem graça na tela. Nem sempre a conversão de um cartoon 2D p/ 3D e vice-versa possuem resultados satisfatórios. Sei que é um assunto que leva a várias discussões e poderia durar horas à fio, mas quero deixar bem claro que é só uma análise minha. Admiro os dois tipos de animação e apenas quis fazer uma crítica construtiva na medida do possível.
Para mim, o grande desafio em elaborar um bom character design é testar até onde vão os limites daquilo que é feito pela sua imaginação, independente de quantas restrições orçamentárias existam na produção. E acreditem, são poucos os feras que conseguem tal façanha (e invejo cada um deles hehehe - brincadeira)
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Saindo da ressaca.
Mudando o rumo da prosa pra não ficar num clima pessimista: Feliz 2008 a todos e que tenham enchido seus corninhos alegremente! Vamos ao que interessa :)
Bom pra começar eu tinha postado o 3 bloco a respeito do Gato Félix, mas a magia do blogspot.com fez com simplesmente tanto meu post sumisse como também seu conteúdo no material editado...VALEU GOOGLE!!! Começei bem ...putz...
Peço desculpas, mas vou precisar de um tempinho p/ fazer a respostagem bem feitinha. Alguns amigos meus perguntaram "- porra, por quê você está pondo tudo em inglês e port. agora? Quer dizer ao mundo que fez cursinho hehehe ?! - Fala sério né!" . Vou responder de uma vez : Um dia fui apresentado de bobeira ao Google Analytics e percebi que muito gringo não sei porque diabos acessa meu site (e com frequência...weird...), mas o lance é que recebi emails de fora gostando dos rabiscos que faço, o que é gratificante... e como boa dos autores estão envolvidos com animação, nada mais justo do que por num indioma internacional.... Ok não é sempre que vou ter saco pra postar em 2 línguas. A maioria com certeza vai ser em português fiquem tranquilos. Apenas quando tentar abordar um conteúdo que considere mais interessante farei neste esquema do Félix.
Perguntas respondidas? Beleza!
Bom , nada como algo tosco e bem idiota pra começar o ano com estilo: cortesia do adult swim!
Me pergunto o que leva a um ser humano a produzir algo tão idiota e rosado como esse....coisas que nem a própria cartoon network explica...
Vamos deixar de papo furado e trabalhar, cambada! Té +
domingo, 2 de dezembro de 2007
Felix e o legado na Animação.
Fala cambada! No último post, comentei sobre algumas curiosidades desta figurinha felina, certo? Bom, creio que alguns já conheciam um pouco a respeito da origem de Felix, por isso hoje vou direto ao ponto: Por que diabos esse gato foi tão importante para a história da animação?
Sem sombra de dúvidas, Felix era o desenho mais vanguardista da era do cinema mudo e o responsável por tudo isso era um sujeito chamado Otto Messmer, animador de mão cheia que deu alma a Felix.
Stay Tunned: Felix the Cat - part 02
Felix’s legacy to modern day cartoons.
All right folks! Last topic I introduced our famous pussy cat and told some curious facts, right? I believe most of you guys are familiar of most of these facts, so let’s cut to the point: why Felix was considered the milestone in cartoon’s history?!
Definitely Felix the Cat cartoons contained some of the wittiest animation of the silent era, and the man behind this called Otto Messmer, a talent animator who gave to Felix his unique and wild personality
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Enquanto a maioria dos desenhos na época continham pouca personalidade, Otto Messmer deu a Felix características únicas recheadas de caras e bocas. No estúdio de Pat Sullivan (onde trabalhava), Messmer aperfeiçoou o design de Felix assim como sua atuação corporal e expressividade nos desenhos, qualidades estas que posteriormente tornaram-se marca registrada da série.
Uma das manias mais famosas de Felix é seu comportamento reflexivo, sempre andando em círculos e pensativo. Note o detalhe de sua cabeça abaixada com os braços pra trás.
One of the most remarkable features in Felix is his wicked brandstorming, pacing back and forth pensively. Take a look in his head hanging low and his hands crossed behind his back.
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Como Fernando comentou, essa atitude do Felix lembra e muito essa figuraça aqui :
Eu sei, você vai perguntar que diabos isso tem a ver com ele, porém se prestar bem atenção na seqüência de imagens que vou mostrar a seguir, com certeza que vai concordar comigo:
As Fernando said Felix´s brandstorming scenes remember this buddy up here:
You’ll probably gonna say “what the heck…” But pay close attention in this litt´l sequence and I assure you my affirmative will make some sense:
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Como MacGyver, esse espertalhão aproveita-se de tudo ao seu redor para se safar, até mesmo os benditos pontos de exclamação... (abaixo):
Like MacGyver, this smarty pants uses all kinda resources available in the background. Even the exclamations points used to emphasizes his surprise (up)…
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...ou usando sua cauda "multi-funcional" como o famoso canivete suíço do MacGyver (abaixo):
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..or using his "multi-functional" tail as the famous MacGyver's swiss pocket kinfe (up)
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Esse ar surrealista implícito nos filmes mudos de Felix, foi um grande legado para as próximas gerações de animadores. Grandes mestres, como Chuck Jones,por exemplo, abusaram desse conhecimento para criarem alguns dos cartoons mais célebres da história.
The surrealism implied in the Felix’s silence movie masterpieces, became a legacy to all the next generations of animators. Great masters like Chuck Jones, for example, used his knowledge to create some of the best cartoons in all the time.
Imagens: Jerry em "Ah Sweet Mouse Story Life" de 1965 dirigido por Chuck Jones.
Pictures: Jerry in "Ah Sweet Mouse Story Life" directed by Chuck Jones in 1965.
Coming Soon - Felix and the age of sound movies.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Voltando do limbo!
Back from the Edge!
Finally I have time to post some news in this crap (now in 2 languages). Here’s some cool stuff that I’ve been searching in my free time. In
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Senta que lá vem história: Gato Félix - parte 01
Stay Tuned: Felix the Cat - part 01
Preto no Branco.
.Ele é definitivamente um dos personagens mais fantásticos já criados para uma série animada! Um dos ícones mais famosos da cultura moderna Não, meu cacete, não é do Mickey de quem estou falando e sim de Felix, o gato mais arretado que se tem notícia!
Se não fosse por esse felino preto encrenqueiro de olhos arregalados nós, animadores, não perceberíamos algo fundamental em nosso trabalho: como compreender de forma mais clara, a verdadeira essência entre personagem, público e história.
Felix foi criado na década de 20, nos áureos tempos do cinema mudo e numa época em que indústria de animação, estava ainda engatinhando. Alguns pioneiros,como Winsor McCay (famoso animador e cartunista) obtinham os primeiros retornos de audiência com seu inesquecível Gertie o Dinossauro. Apesar da grandiosidade desta obra,ainda estava pra existir um cartoon capaz de seduzir realmente uma platéia. E foi nesse ínterim que esse gato danado começou a fazer a diferença...
Black & White.
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Chegando pra ficar.
Em 9 de novembro de 1919, Felix foi pra telona em seu piloto Feline Follies, fazendo um enorme reação positiva nas salas em que era projetado (o “porque” seus episódios terem sido tão bem aceitos irei comentar mais a frente). É curioso saber que nos dois primeiros episódios não havia ainda um nome fixo para o bichano, que até então era conhecido nas telas como Master Tom. Somente em seu terceiro episódio, Adventures of Felix (1919), que recebe seu nome permanente. E daí pra frente começa uma longa história de sucesso...
Cat in da house.
In November 9, 1919, Felix aired in the theaters with his pilot, Feline Follies making a great success (the reason of this success will be discussed later). Only in his third episode, Adventures of Felix (1919), he received your permanent name. Until then he called by Master Tom.
Acima, o primeiro episódio Feline Follies na íntegra.
This is the 1st episode Feline Follies
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Felixmania.
Muitos consideram o Mickey como primeiro cartoon a virar um fenômeno cultural e comercial, porém o que poucos sabem é que Felix foi como uma epidemia no que se refere a Merchandising. Pat Sullivan, cartunista e dono do estúdio que produzia a série do bichano, soube como poucos explorar a imagem de sua mascote sob diversas formas. De quadrinhos a bonecos, jogos, relógios, musicais e objetos dos mais variados. A moda do gato preto praticamente tomou conta dos anos 20, sendo somente superada pelo empreendedorismo de Walt Disney alguns anos mais tarde.
Felixmania.
Contrary of one may think, Mickey wasn’t the first cartoon character to turn a pop icon. Felix was a commercial phenomenon and his image was sold in many products such as toys, games and even the wall clock that can we see in many movies and sitcoms. Before Disney’s innovative marketing approach, Felix became a reference in the American society and worldwide culture.
Alguns produtos da linha Felix the Cat. .
Some Felix the Cat stuffs
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>>>>> A seguir : Felix e o legado na animação atual.>>>>>
>>>>> Coming Soon : Felix`s legacy to modern day cartoons.>>>>>